Tempo do medo

Por Manúcia Passos

Chronos, que anda com a linha passado-presente-futuro, é um deus, na mitologia grega, que devora os próprios filhos por medo de por eles ser substituído.

Na qualidade cronológica de tempo, que é a mais conhecida pelas pessoas, se tem comumente o sentimento de separação e de competição, a alegria de viver cai enquanto o esforço sobe, luta pela sobrevivência dispara e a respiração encolhe…

Uma sensação, inconsciente ou não, de que se corre risco e que não dá para relaxar faz – junto com a ideia de escassez e impotência – com que este tempo seja o do medo e com ele surgem ansiedade, depressão, n síndromes e uma exagerada necessidade de consumo.

Para abrandar o tempo do medo nada melhor que entrar no templo da respiração e aprender a tomar a vida na bem-aventurança que paira no ar. No templo da respiração é possível criar novos tempos.

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