Metaforicamente amor se refere ao fluxo de um rio cujas margens são a ordem que o direcionam. Quando as margens de um rio são bem definidas e suas águas abundantes ele assume seu curso com o foco da ordem, o vigor do amor e a beleza deste vital encontro.
Quando o amor segue a ordem ele tem sentido e força de renovação e flui com facilidade; contudo, quando não o faz, quaisquer que sejam os motivos, ele fica cego e se perde em todo o seu potencial.
Quando a ordem é banhada pelo amor ela também tem um sentido e uma força tão especiais que empodera aqueles que a seguem e torna as relações claras como cristal. Porém, quando falta amor na ordem ela se torna tão seca e tão rígida que se quebra e os laços viram nós…
Pessoas que se abrem e se atentam para o equilíbrio entre amor e ordem nas relações tem facilidade para acolher e serem acolhidas, para respeitar e serem respeitadas, para dar e receber, e – sabendo ou não – se submetem às três leis das constelações familiares: pertencimento, hierarquia e troca justa.
Amor e ordem, assim como o masculino e o feminino, quando em harmonia geram pessoas mais inteiras, experiências mais enriquecedoras, relações mais gratificantes e enredos mais felizes.
Manúcia Passos de Lima
Adorei Manucia, compartilho da mesma percepção.