Por Manúcia Passos
Olhar, enxergar e tomar os próprios pais e antepassados como fonte de vida é o exercício contínuo de abrir mão de julgamentos mesquinhos que resmungam a falta de algo do tipo: “Ah… Podia ter sido melhor.”
Tomar a própria história como ela se deu e se dá é se abrir para a gratuidade do Dom da Vida que – sábia e generosamente – se revela e se renova.
Quanto mais tomamos nossas raízes – pela gratuidade e graça da vida – mais nos nutrimos com a força da gratidão e do respeito e mais nos percebemos como frutos e sementes do Grande Mistério em que a plenitude sempre se sobrepõe às supostas faltas.
Quem bem toma as próprias raízes bem se sustenta na vida e lindamente desabrocha.
Sim, somos frutos e sementes. Graças à Vida.