cORAÇÃO

Sentir com gratidão e alegria o tum-tum-tum que, como um tambor, bate no peito é a melhor forma de honrarmos a vida e dela desfrutarmos. E só o fazemos plenamente quando, com boa frequência, silenciamos o blá-blá-blá de nossos diálogos internos e aquietamos o ti-ti-ti de nossos excessivos movimentos. Quando fazemos isto ouvimos o som das estrelas tanto quanto o próprio fluxo sanguíneo e sentimos a vida pulsar em uníssono…

Sentimos os pulmões se abrirem gentilmente abraçando aquele cerne chamado cORAÇÃO e depois os sentimos se recolhendo no ex-pirar da grandeza daquele espaço sagrado.

De e em cORAÇÃO redescobrimos – no exercício contínuo de expansão e retração, de dar e receber, de ir e vir, de inspirar e expirar – a dimensão ilimitada que trespassa toda a criação.

Manúcia Passos de Lima

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