Por Manúcia Passos
O amor cego vê sim, só que de forma muito limitada, embaralhada e confusa. É o tipo de amor que nos leva a assumir papéis que não nos cabem, a tomar as dores dos outros, e, muitas vezes, dar cabeçadas… O amor cego é o que restringe, exclui e confunde pessoas e relações; é o que – de tão desordenado – nos desgasta e nos sufoca, nos põe na retranca e emperra o fluxo da história.
Por outro lado existe o amor sábio, aquele que vê além de fatos e dados, e enxerga pessoas e relações e as muitas dinâmicas que as envolvem. O amor sábio abre mão dos julgamentos e se abre para reconciliações, busca soluções e indica caminhos mais luminosos e possibilidades mais gratificantes.
O amor sábio é o que nos ensina que para fluir temos de – humildemente – nos desvencilhar de velhas crenças e histórias, que para florescer e frutificar precisamos nos colocar bem presentes no presente com a alegria de quem se sabe e se sente bem enraizado na dinâmica da vida.
O amor sábio, muitas vezes já foi cego, e aprendeu a abrir o coração para o desconhecido, ou ainda não reconhecido. Sábio mesmo é o amor que vê a vida tal qual ela se dá, com toda a sua graça e gratuidade.
Bravo Bravissimo!!!!!!!
Olá Manucia, muito inspirador seu texto. Kisses
Mara Natércia
Manucia, lindo o seu trabalho… Obrigada por ter me ajudado a cuidar da minha Família! Gratidão sempre.
Ainda Chego Lá, no amor sábio. em transição entre amor cego e sábio.