Tem um estado que só alcançamos quando paramos de excessivamente falar, ouvir, querer, buscar, possuir, consumir… Nele chegamos quando paramos de correr, espernear e nos descabelar no fanatismo do lufa-lufa. Enfim, quando paramos de nos exALTAR.
Ele é bem fácil de ser abiscoitado quando abrimos mão de massacrantes julgamentos, estratosféricas expectativas e infinitas demandas.
Vivenciamos este estado quando deixamos de ficar em cima do muro entre passado e futuro e entramos com os dois pés na unidade do tempo presente, quando deixamos de ficar à margem de nós mesmos e mergulhamos no nosso ponto de equilíbrio onde canta a respiração e muito nitidamente pulsa a vida.
Neste estado reconhecemos a chama da vida, e nos iluminamos. Sua música é c’ORAÇÃO, seu cerne é íntegra ação e seu nome c’ALMA.
Manúcia Passos de Lima